Monthly Archives: August 2014

Manuel de irradiação iRádio-acção!

“E assim, irradiado e atomizado pelo cogumelo da ilha, Manuel vê explodir o último sobrevivente de Hiroshima, do bombardeamento de Dresden, de Estalingrado, de Anzio, Monte Cassino, depois veria desaparecer o último sobrevivente da segunda guerra, e uma geração, e uma página de história. E depois outras, as dos últimos combatentes do Vietname, do Afeganistão, da guerra fria, e outras, e outras ainda, páginas e gerações, e as siglas, URSS, RDA, RFA, e o desaparecimento do Médio-Oriente, do petróleo, da floresta amazónica, da África, a falência da Volkswagen, da Fiat, da Toyota, a dissolução da Europa, dos Estados-Unidos, da calota polar, do Japão e da China, dos Lagos, a desertificação, a desertificação do deserto, das Maldivas, o achatamento dos Himalaias, dos Andes, o advento das grandes montanhas nas Pampas, no Benelux, a indicação do Antártico, a Pacificação do Atlântico, a exacerbação, a efervescência, a ebulição do Pacífico, a sua divisão, a divisão das divisas, a fragmentação, a fragmentação dos fragmas, os sintagmas, a atomisação dos átomos, a quarkisação dos quarks, a neutralização dos neutrinos.” from Manuel OtihOrih.

 

OtihOrih é a primeira peça mixfplexsonora do mundo, escrita e realizada por Alvaro García de Zúñiga.

 

OtihOrih é uma encomenda do Studio Akustische Kunst da WDR, produzida com o apoio da Fundação Kientzy e da associação NOVA MUSICA. Primeira apresentação pública no Festival Silêncio, 2010

Manuel & Manuel Manuel de Lecture

Manuel & Manuel Manuel de Lecture é a última obra de Alvaro García de Zúñiga.

Em 2014, foram produzidos 135 exemplares únicos, que saíram do prelo no dia 27 de Novembro.

Manuel apresenta-se “Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – tenta perceber a realidade através dos livros. E vice-versa (através dos livros a realidade) E vice-vice e versa-versa (através dos livros os livros e através da realidade a realidade)”.

Manuel começou como obra plástica na primeira bienal de Oeiras no ano 2000, passou para a rádio como obra acústica no Estúdio de Arte Acústica da WDR (Colónia) em 2003 e 2004, saltou para a cena em 2005, com apresentações em várias cidades até 2010, e desde então foi-se assumindo cada vez como obra literária editada em 2014.

É uma obra auto-reflexiva, monumental, não por ser muito grande mas por ser um monumento. É um tributo que o Álvaro deixou para oferecer aos seus amigos.

Se quiser ajudar-nos a implementar as iniciativas blablaLab – temos uma conta de crowdfunding 🙂

 

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Alvaro García de Zúñiga

Nasceu em 1958 em Montevideo, morreu em Lisboa na madrugada do dia 23 de Abril 2014.

Formado fundamentalmente em música (violino e composição com Norbert Brainin, Amadeus Quartet, Sergio Prieto, Roque de Pedro, etc.), o teatro musical leva-o para o teatro tout court e daí passa para outras literaturas. Autor de peças de teatro, argumentos para cinema, uma adaptação para ópera, várias obras em prosa e poesia, a escrita leva-o à encenação de teatro e à realização cinematográfica e radiofónica.

Para o poeta, Alvaro García de Zúñiga, a língua (e as línguas) são a matéria prima do seu trabalho. Uma língua musical, visual, uma língua inventada, esvaziada, destruída e reconstruída, geradora de sons/sentidos múltiplos. Uma língua sem nacionalidade específica que se diverte a cruzar-se com outras línguas e a inverter as convenções linguísticas. Uma língua elástica em que as normas não são impositivas e as diferenças são bem vindas. Uma língua estrangeira, lógica e sonora.
Muitos dos seus textos foram encenados pelo autor ou objecto de leituras públicas. Realizou vários filmes de curta e média metragem, peças de teatro radiofónico e arte acústica.
Em 1996, com Teresa Albuquerque forma a associação blablaLab no âmbito da qual levam a cabo projectos transversais e pluridisciplinares que se implementam em diferentes cidades da Europa (Berlin, Zurique, Paris, Lille, Colónia…).

 

ver mais sobre Alvaro García de Zúñiga no arquivo blablaLab :

AGZ visto por si próprio

Sobre AGZ

Fotos de AGZ

Alvaro García de Zúñiga una BIO en forma de AUTO Bandeira-Espanha.jpg

 

about blablaLab

blablaLab é um laboratório de linguagens que funciona a nível internacional com artistas e profissionais de diferentes áreas.

Encontra aqui os Estatutos da blablaLab

Quem criou blablaLab?

Em 1996, Teresa Albuquerque e Alvaro García de Zúñiga C.E.Os daTAAGZ Intergalactic Holding corp. lançam o blablaLab: um laboratório da palavra em os todos seus aspectos.

Para além do Alvaro e da Teresa participaram e participam na blablaLab um grande número de  artista, intelectuais, grandes amigos de muitos ofícios e muitos idiomas.

Alguns deles estão aqui.

Qual é o âmbito de actuação de blablaLab?

Dedicado fundamentalmente ao domínio artístico, blablaLab actua também nos campos da lógica, da filosofia da linguagem e da percepção, da linguística, assim como em outros domínios da ciência e do saber.

Quais são os suportes que se produzem?

blablaLab produziu e continua a produzir um grande número de obras e de conteúdos em texto, áudio e vídeo, em vários tipos de suportes de armazenamento da informação.

 

 

Manuel

Manuel nasceu no ano 2000 para a primeira (e única) bienal de arte contemporânea de Oeiras, foi o manual que Alvaro García de Zúñiga imaginou para o livro-obra “A Finger for a Nose” apresentado pela Entertainment Co. (colectivo que reunia os artistas João Louro e João Tabarra, aos quais pela primeira vez se incorporou o Alvaro, naquele que acabou por ser o seu último trabalho juntos). Uns anos mais tarde (2003 & 2004) com Leopold von Verschuer & Alínea Berlitz Issilva, e sob a impulsão de Markus Heuger e do Studio Akustische Kunst (Estúdio de Arte Acústica) da WDR3, Alvaro faz de Manuel uma trilogia acústica e radiofónica em Colónia. Em 2005, com Leopold von Verschuer & Alínea Berlitz Issilva, Manuel faz-se presença física em Lisboa, no Goethe Institut, é Manuel unterüberzetzung; e pouco depois, em Berlin, em 2006, no Mustermesse do TheaterDiscount, os “três Manueis” (Alínea, Leopold e Alvaro) fazem do Manuel uma performance de mais de quatro horas com a cumplicidade de vários amigos, é o Manuel em Kreutzberg. Em 2007, Manuel passa a ser Corpus Delicti, uma versão da Pièce à Conviction escrita em 2004 para o trio NOVAMUSICA, na Akademie der Kunste. Finalmente, com Arnaud Churin, Emanuela Pace, Dominique Churin, Leopold, Alvaro e Alínea dão a Manuel contornos mais definidos de formato cénico, polifónico, multilingue, multiforme e a geometria variável. Assim este Manuel a 5, torna-se Manuel sur scène (Manuel en/sobre cena), em Lille, em 2008, no Théâtre Le Prato. No ano seguinte, 2009, o quinteto apresenta-se em Lisboa, no Teatro Taborda e, em Paris, na Maison de la Poésie, desdobra-se em 3 performances com formações de 8, 11 e 23 intérpretes. Participaram nesta verdadeira Manueliade : The “M” Team. Manuel começou por ser obra plástica para se tornar depois acústica e depois cénica. É por essência multidisciplinar integrando os meios disponíveis audio e/ou vídeo, assim como instrumentos, objectos e outros acessórios em função de cada performance. “Manuel” tem uma versão literária, editada em 2014.

Manuel trilogy

Alvaro García de Zúñiga’s Manuel trilogy is a remarkable achievement in recent radio art and has been well received in the reviewing press.” Markus Heuger, Editor, WDR


 

Manuel é uma peça multilingue em 3 partes:

Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – tenta perceber a realidade através dos livros. E vice-versa (através dos livros a realidade) E vice-vice e versa-versa (através dos livros os livros e através da realidade a realidade)

Primeiro fixado na fixação, Manuel pensa em pensar nisso para acabar por dizer que é preciso falar. Tarde de mais.

 

“Manuel” MULT./DE (53’04”) 1ªemissão 26 de Abril 2003

Manuel meio-homem meio-manual de instruções tenta definir-se através do que lê. Inventa um vocabulário e uma gramática própria e declina-se numa multiplicidade biográfica.

 

“Manuel (II – La lucha continua)” MULT./DE (53’46”) 1ªemissão 18 de Outubro 2003

Manuel meio-homem meio-manual de instruções concentra-se na sua autobiografia. Inventa uma micro-esferográfica espacial para acabar de se escrever. Parte à aventura, astronauta do seu universo sonoro.

 

“Manuel (III – Letzte Worte)” MULT./DE (52’54”) 1ªemissão 10 de Julho 2004

Manuel meio-homem meio-manual de instruções confunde-se com o absoluto. Adivinha na matemática a linguagem da natureza e deduz que todas as línguas se equivalem. Moribundo, fala em hieróglifos e grita: Viva as línguas mortas!

 


O autor e músico Alvaro García de Zúñiga compõe a sua obra com a matéria da língua. Manuel é um auto-retrato inacabado num mundo que se perde e se reencontra no multilinguismo.

“Manuel” integra o catálogo da Gustav Kiepenheuer Bühnenvertriebs-GmbH

 


 

Vozes principaisLeopold von VerschuerAlínea B. Issilva

Realização Alvaro Garcia de Zuniga e Hein Brühl

Engenheiro de som Daniel Velasco

Assistente de Realização Philine Velhagen

Uma produção STUDIO AKUSTISCHE KUNST – WDR 3

Editor Markus Heuger

 

Apresentações ao vivo:

“Manuel Unterübersetzung”

Produção sonora e leitura encenada por Alvaro García de Zúñiga com Léopold von Verschuer e Alínea B. Issilva no Goethe Institut em Lisboa, 15 de Setembro 2005.

“Manuel à Kreutzberg”

Leitura encenada por Alvaro García de Zúñiga e excertos do programa radiofónico Manuel (prod. WDR 2003/2004) com Léopold von Verschuer e Alínea B. no Theater Discounter Berlim, 19 de Setembro 2006.

 

e muitos outros Manuéis que entretanto foram surgindo…

 

Manuel sur Scène

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Na sequência da peça radiofónica Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – esta versão será um verdadeiro “manual em cena” de geometria variável, no qual se podem cruzar e transformar em migalhas todas as obras, peças, textos alvarianos, migalhas que por sua vez (Manuel na cozinha : Manual de cozinha) uma vez misturadas, temperadas e salteadas à moda daquele “que diz não importa o quê” assim que a ocasião o permitir servirão de pretexto a inúmeras delícias cénicas.

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Eis aqui um exemplo por exemplo : enquanto dois energúmenos se esforçam por transpor frases de uma tonalidade para outra (Sur Scène et Marne), outro dedica-se a “explicar” (e porque não desmontando-o) o funcionamento de um microfone (como em Manuel II, “la lucha continúa””, na radio) : ao mesmo tempo um quarto tentará explicar pacientemente que “- o único problema do teatro… são os actores…” (O Teatro é puro Cinema) e assim sucessivamente…

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Com a colaboração: Alínea Berlitz Issilva, Luciana Botelho, Wénic Dominique Pierre Béaruné, Robert Cantarella, Arnaud Churin, Thérèse Crémieux, Yaël Elhadad, Rocco Giordano, Zakariya Gouram, Daniel Kientzy, Felhyt Kimbirima, Johanna Korthals Altes, Marie Kraft, Elizabeth Mazev, Maria de Medeiros, Emma Morin, William Nadylam, Emanuela Pace, Dominique Parent, Eric Pessan, Sophie Plattner, Denis Podalydès, Denis Pourawa, Myrto Procopiou, Guillaume Rannou, Yves Rousguisto, Nicolas Struve, Leopold von Verschuer, Liu Yan

MatArAZZo – Alvaro : Manuel – AGZ de A a Z

Alvaro García de Zúñiga na Cidade Matarazzo

S. Paulo – 6 de Setembro a 11 de Outubro 2014

   

Alvaro García de Zúñiga, nasceu em Montevideo no dia 17 de Janeiro de 1958, teve um percurso singular e múltiplo; deixou-nos em legado uma obra imensa.
Viveu em Montevideo, no Rio de Janeiro, em Buenos Aires, Santiago do Chile, Paris e Lisboa. Passou temporadas em Madrid, Londres, Colónia, Zurique, Berlim e Roma. Morreu em Lisboa no dia 23 de Abril de 2014.
Músico, poeta, escritor, encenador, realizador, pensador, Alvaro tinha a energia inesgotável de um electrão, um otimismo indomável, um talento inqualificável e em larga medida por descobrir.
Alvaro tinha também uma curiosidade generosa que se interessava simplesmente por tudo e uma capacidade de amar apenas equivalente ao amor que tinha por si próprio e à sua capacidade de partilha com o(s) outro(s). Esta característica é seguramente o motivo pelo qual, no seu curto tempo de vida, produziu muito mais do que conseguiu mostrar.
Aproveitamos esta homenagem que o curador Marc Pottier tomou a iniciativa de nos propor para dar a conhecer um pouco da obra e personalidade desse artista ímpar destes tempos que ele tão bem soube entender, antecipar e descrever. Como dizia um amigo o Alvaro era capaz de “engolir o mundo”. Não havia nada que não lhe interessasse ou não lhe dissesse respeito, os seus olhos brilhavam em permanência de curiosidade, de vontade de chegar a tudo, a todos, à compreensão absoluta. Por isso a sua obra maior e última é Manuel, um manual. Manuel apresenta-se: “Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – tenta perceber a realidade através dos livros. E vice-versa (através dos livros a realidade) E vice-vice e versa-versa (através dos livros os livros e através da realidade a realidade)”.
Talvez não por acaso o acaso fez que Alvaro nascesse durante um filme de desmonstração do método psico-profilático do parto sem dor, afinal um manual para grávidas filmado pelo seu tio e notável realizador uruguaio Omero Capozzoli. Mostrar este filme significa para nós prestar um tributo às pessoas que rodearam o Alvaro nos seus primeiros anos de vida. Mas este filme dá-nos também algumas pistas para percebermos algumas das características fundamentais do Alvaro : o culto dos clássicos e do saber, o ideal de progresso socialista, a confiança na ciência e no homem, aos quais o Alvaro acrescentou, sobre o seu fundo de generosidade inesgotável, a vontade de saber tudo, de fazer tudo, explorar todas as formas, entender todos os processos criativos.
Assim fez-se músico, escritor e poeta, realizador para rádio e cinema, encenador, adaptador, pensador e artista plástico.

”Alvaro : Manuel – AGZ de A a Z”’

Para a Cidade Matarazzo, situada no centro de S Paulo, entre a Paulista e a 9 de Julho, preparámos uma instalação com o filme-documentário de Omero Capozzoli, distinto realizador uruguayo e fundador do Cine Clube Oriental. Trata-se de um documento sobre o método psico-profilático de parto sem dor ensinado no curso do Dr. Hugo Sacchi, amigo de Omero. Por coincidência, ou não, a mãe do Alvaro, cunhada de Omero, Amanda, reunia as condições ideais para exemplificar as virtudes do método: estava de esperanças e tratava-se do primeiro filho. Deste modo, o nascimento do Alvaro foi filmado em 16mm, no dia 17 de Janeiro de 1958, pelo tio Omero, o assistente de iluminação foi o pai, Alvaro García de Zúñiga, a vizinha experiente que ajuda é a tia Pelusa, irmã do pai, casada com o realizador, o outro bébé que aparece é a prima, Helena Capozzoli, na altura com 14 meses e 10 dias. A prima Helena conta-nos que a confiança no método do Dr. Sacchi era tal que, nesse mesmo dia 17, os pais de Alvaro foram para a maternidade de vespa, Amanda para dar à luz e Alvaro para iluminar a cena. Felizmente, como vemos no filme, correu tudo bem.

Esta cópia contém uma pequena intervenção sonora a partir do minuto 17’, com um texto do Alvaro sobre a chegada do homem à Lua e a forma como ”Manuel”, o seu alter ego, salvou os astronautas graças a uma caneta da sua invenção. Outra forma de dizer, talvez, que a literatura pode salvar o mundo.

Na sala ao lado, na sala do som, uma rádio está emitindo excertos e pequenas peças áudio produzidas entre 1998 e 2012. Apresenta-se também uma entrevista de 2007 que foi gravada para a Rádio Difusão Portuguesa.

Esta apresentação de Alvaro García de Zúñiga na Cidade Matarazzo começa com o nascimento e evoca a sua última obra: Manuel, por esse motivo tem por título ”’Alvaro : Manuel – AGZ de A a Z”’.

Em 1996, pouco tempo depois de se instalar em Lisboa, Alvaro e eu criámos a blablaLab, um laboratório de linguagens que reúne também os artistas, intelectuais e amigos que partilham connosco esse amor pela palavra, pela invenção e pela vida de que Alvaro é uma referência maior. No site blablalab.com vamos coligindo a informação e divulgando os projetos que nos fazem, como dizia outro amigo, exercer a prática produtiva da amizade, na qual Alvaro era de facto um grande especialista, dando-nos o exemplo que tratamos de seguir.

Está convidado(a) a participar connosco neste “manueliade”.

Teresa Albuquerque

Agradecimentos a Elsa Ferreira, Fernán García de Zúñiga, João Louro, Luís Alves de Matos, Marc Pottier e Miguel Palma.

9. crowdfunding

A blablaLab, é um associação sem fins lucrativos cujo autor de referência é Alvaro García de Zúñiga.

Para que a sua obra seja conhecida e permaneça viva através do seu estudo e interpretação a sua ajuda é fundamental!



A alvarização não faz senão começar.

Elsa Ferreira

Sound director, tal vez a mais respeitada engenheira de som do cinema português, foi responsável pela construção do som de batalha em “BatalhAs”, tendo feito proezas no que ao som se refere na realização de “Otihorih”.

Participa como performer na apresentação de “Otihorih chez Goethe em Lisboa e em silêncio”, e é a assistente de direcção de AGZ, e a directora de som de “Manuel de irradiação iRádio-acção”, no festival de Almada 2010.

Actualmente participa na criação de “sievìsreveR sameoP (Poemas Reversíveis)” que não é senão a ponta do Iceberg do que será o APR-RPA: “ATLAS DE POESIA REVERSIVEL – LEVISREVER AISEOP ED SALTA” obra monumental na qual a blablalab começa a dar os seus primeiros passos.