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MANUEL DE CONSERVE Y CONVERSE Y ACCIÓN

de Alvaro García de Zúñiga e os seus Manuéis de instrução.

dia 13 de Novembro de 2015 – 21:30, no Conservatório Nacional de Lisboa, Rua dos Caetanos, 23

Sexta-feira, 13 de Novembro, pelas 21:30, realiza-se em Lisboa mais um “Manuel-Manual“. Será o primeiro após a criação da associação blablaLab que festejará, em 2016, o seu 20º aniversário. Enquanto esperamos por essas festividades e comemorações, Manuel está em plena adolescência com os seus 15 anos de idade que completa neste ano de 2015. Chegado a esta fase, Manuel começa a ver-se a si próprio como o resultado de uma encruzilhada complexa entre um passado denso e um futuro repleto de expectativas. O presente torna-se um mistério que Manuel tenta agarrar pensando nas coisas que se vão fixando e entrelaçando consigo e com o resto. Assim, Manuel tenta sonorizar um presente espectral indo o mais atrás possível na memória, e no possível. Manuel torna-se um Manuel de Conserva. O Conservatório Nacional passa a ser a sua casa e a conversa continua sempre em várias línguas entre os excelentíssimos manuéis que se aprensentam de seguida, e todos nós.

 

Esse dia 13 de Novembro será uma sexta-feira e o nosso Manuel decorrerá no Conservatório Nacional (Rua dos Caetanos, nº 23 – ao Bairro Alto). Será portanto um Manuel de Conserva, conversamente alvariano e com muita música, dança e teatro, e talvez até cinema – claquette e… acção! Tudo o que deve haver num conservatório, já que dentro do Manuel é mais difícil dizer o que há – para não falar do que não há.

O Programa de dia 13 estrutura-se em 5 partes, ou 1+4: começa com as habituais apresentações dos Manuéis-Manuel, depois a primeira parte “Nada conserva melhor do que o teatro” com excertos do início da Oresteia, seguida de uma parte sobre “Genética e biografias” que inclui a peça ACGT – desta vez também em português; a terceira parte é retirada de uma comédia musical Broadway Boogie-Woogie, intitulada “Sur Scène et Marne” o tema é “musique et maladies”, finalmente um “Finale” que é exatamente o final da peça “Leitura de um texto para o teatro” citações à parte (em particular na primeira parte) todos textos da autoria e Alvaro García de Zúñiga.

 

Manuéis do MANUEL DE CONSERVE Y CONVERSE Y ACCIÓN:

Leopold von Verschuer – Manuel por antecipação desde 1998 para a primeira realização da blablaLab: “Teatro Impossível – versão original com legendas” cuja secção alemã também não fundou nesse mesmo ano. É irresponsável por Manuel de Trilogia Radiofónica desde 2003, em alemão WDR, claro está.

Eduardo Raon – Manueliza desde 2010 com pensamentos beliscados e eslovenos. Soliza, dualiza e multipliza manuéis. Também taxidermiza Manuéis.

Alínea B. Issilva – nasceu de uma ausência e vive no exterior do seu corpo. Tendo querido ser atriz, esta particularidade tornou-se uma espécie de handicap pois poucos são os que aceitam dar um papel a um ser despojado de toda a possibilidade de vestir um fato. Surge de um encontro com Manuel, cujo ano é difícil de precisar, mas foi num dia 23 – ou no número 23 (não sei bem, não se percebe).

José Luís Ferreira – também conhecido pelo cognome Casque d’Argent tanto por causa da melena branca que o tornou famoso, como pela sua paixão compulsiva pelo cinema francês dos anos 50. Acompanhou Manuel durante um longo périplo ibérico, contra ventos e moinhos, e a rodagem do D. Quixote de Orson Welles, sendo responsável pela estreia mundial deste filme, em Portugal, também em Novembro, mas de 2005.

Daniel Schvetz – Jovem Manuel, pianista de Mar a Mar entre a Prata e a Palha, isso facilitou imenso a sua primeira imersão em Manuel, no dia 23 de Abril de 2015.

Luciana Fina – como Manuel migra por natureza e vocação, desmultiplica-se em retratos com ou sem auto e empresta o seu latim pela primeira vez na próxima sexta-feira 13.

Pedro Braga Falcão – Foi da Grécia antiga que lhe chegaram os primeiros ecos de Manuel. Facto que procurará demonstrar conservadora e conversamente na noite de 13 de novembro, em Lisboa, no Conservatório Nacional.

e um cor(p)o de Fernan(do)s: a nossa guarda retro-e-avançada:

Fernán García de Zúñiga – o mais alvariano de todos os Manuéis e o menos Fernando dos Fernandos dos. Perdeu o do quando era muito pequenino mas tem tirado imenso partido de todas outras as notas da escala cromática.

Fernando Pêra – Dr. Pear estuda literatura e rapa a pera todos os dias a ouvir música clássica e a descascar maçãs.

Fernando Vendrell – Realizador realizado e por realizar ajuda a focar quando a realidade sai de campo.

Fernando Villas-Boas – Autor recluso, eremita dramaturgo, como só sai de casa para ir ao teatro o Manuel é só uma desculpa para ver os amigos.

Quanto ao autor:

Alvaro García de Zúñiga – como refere o próprio, começou muito cedo os seus estudos de Antropopometria na Acacacacademia de Berne-en-Bresse, sob a direção dos professores Testu e Conard. Estes teóricos permitiram-lhe acabar por fazer uma verdadeira formalização das suas ideias, embora ninguém consiga reter um riso nervoso cada vez que ele as expõe. Mal chega a França põe-se em contacto com o Dr. Pozzo, o grande oculista da rua St. André-des-Arts, que o aconselha a seguir essa via, seja na religião (através de St. André) seja da Arte (através des-Arts), uma vez que não vislumbra nele qualquer talento para o oculismo. E assim Alvaro segue a via sugerida por Pozzo, e chega a Lisboa, onde permanecerá vivo até um dia 23 de Abril como forma de protesto e auto-celebração visto ser esse o dia internacional do livro e do autor.

 

http://blablalab.com (sempre em construção)